segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Encerrar capítulos...

"Enquanto não encerramos um capítulo, não podemos partir para o próximo. Por isso é tão importante deixar certas coisas irem embora, soltar, desprender-se. As pessoas precisam entender que ninguém está jogando com cartas marcadas, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta,
mude o disco,
limpe a casa,
sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

domingo, 17 de outubro de 2010

Dentro ou fora do corpo - A Grande viagem espiritual..

Estou viajando faz 33 dias, vi muita coisa, cresci, lidei com muitos medos, amadureci, enfrentei meus bichos, me tornei mais forte, mas acredito que a o melhor de tudo foi o fato de estar alone, de nao ter ninguem com quem falar, me distrair, e a'i sobrou eu e eu mesma, eu comigo, eu, eu mesma e eu... nao tinha outro jeito, a maior parte das estradas eu estava so, e foi bom, pois dei um tempo pra minha cabeca e vivenciei mais minha alma. Algumas coisas aprendi. Hoje estava pensando nisso tudo e abri esta poesia/oracao, achei tao pertinente que resolvi dividir com voce...

Não te vás, caro amigo...
Antes, escutes a voz da sabedoria em ti mesmo.
Porque todo lugar é em teu coração.
E, em todos os sítios, os teus pensamentos sempre estarão contigo.
Na verdade, tudo está em ti mesmo - e sempre esteve.
E, ao final, tua grande viagem será sempre espiritual.
Porque tu és um Espírito!
E a Luz das estrelas está em teu coração.
E nada - nem tu mesmo - pode alterar isso.
Ao longo dos éons, tu mesmo serás tua própria companhia.
Então, se melhorares tua consciência agora, terás boa companhia à frente...
E poderás viajar para todos os lugares, mas sabendo que o melhor está em ti.
Não te vás, sem antes reconheceres a Força do Espírito - em ti mesmo e em tudo.
Porque, tentar viajar sem antes iluminar o coração, só distrai os sentidos...
E ilude a mente com as coisas temporárias do mundo.
Ah, põe teu Espírito em cada passo e teu Amor em cada canção.
Porque o Supremo colocou a Luz das estrelas em teu coração.
Não te vás, caro amigo... Não dessa forma, só com o corpo.
Põe teu Espírito na viagem e, assim, todo lugar te parecerá lindo.
E, dentro ou fora do corpo*, tua viagem será sempre espiritual.
Não, não te vás... Até que o teu coração esteja pronto.
Porque, sem a Luz do Espírito te guiando, tua viagem será só miragem.
E, mesmo que tu vás aos quatro cantos do mundo, o vazio interior te acompanhará...
Ah, meu amigo, a grande viagem é em ti mesmo.
E só reconhecendo isso é que tu poderás viajar seguramente...
Então, não apenas os lugares da Terra se abrirão para ti, mas os do Céu também.
Ah, põe o teu Espírito na senda... E canta com todo teu coração.
E que a tua companhia seja boa - para ti mesmo -, e também para os outros.
E que tuas viagens sejam realmente lindas, sempre...

Wagner Borges...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Praia de Estaleiro - Balneario camboriu - SC - Brazil..

Voce quer ser feliz????

Esta parece, aparentemente, ser uma pergunta estúpida, afinal quem responderia a ela de maneira negativa? Entretanto, a resposta, por mais óbvia que seja, tem um significado muito mais profundo.

A grande questão é saber se o desejo que você tem de ser feliz é suficientemente forte, a ponto de fazer com que esteja disposto a realizar o que for preciso para alcançar este objetivo, ainda que o preço a ser pago seja, muitas vezes, alto.

Uma vocação suprema para a felicidade pode fazer toda a diferença entre uma vida miserável e outra cheia de bênçãos. A felicidade interior sempre atrairá o melhor da existência, o bem, a luz, a abundância e a prosperidade.

E a infelicidade, ao contrário, tende a trazer para nós escuridão, tristeza, escassez e solidão. Mas, por que razão, alguns insistem em viver assim?

Por mais incrível que possa parecer, porque ainda não descobriram que esta não é a única forma de se viver. Para estes, ser infeliz é a única condição da vida e não lhes ocorreu que mudar este estado de ser é uma decisão sua.

Por mais que as circunstâncias exteriores sejam dolorosas, e que seja impossível evitar a experiência do sofrimento, se nos permitirmos ser preenchidos por uma vocação para a felicidade, podemos fazer com que esta situação seja apenas transitória.

A escolha depende essencialmente do grau de consciência em que nos encontramos. Quanto mais determinados estivermos em resgatar a nossa condição natural, que é a felicidade, maiores serão as chances de que a alcancemos rapidamente.

O tempo presente é a única chance que temos de realizar esta transformação, pois adiá-la para o futuro, impondo condições para que se materialize, só fará com que ela se torne um objetivo cada dia mais distante.

O que quer que você obtenha, faça o melhor uso.
Lembre-se de uma coisa: Nós podemos nunca ter o mundo do jeito que nós gostaríamos, então, nós temos que gostar dele do que jeito que é. Se você realmente quer ser feliz, então, comece gostando do jeito que ele é. Porque nós temos somente um tempo muito pequeno aqui.

Se nós começarmos a pensar a respeito de uma situação perfeita, nós perderemos a oportunidade de ser felizes. Então, faça o melhor que você pode disto. É um mundo imperfeito, e em nenhum lugar você encontrará uma situação que se ajustará a você perfeitamente.
Minha abordagem é que o que quer que você obtenha, faça o melhor uso. E não deseje o impossível - ele nunca acontece. E na busca por ele você perde tudo o que poderia ter acontecido. E o possível é tudo o que é.

Sempre olhe de um ângulo a partir do qual você encontre mais felicidade e mais alegria. Geralmente nossa mente sempre encontra falhas - portanto, elas nos faz miseráveis. Miséria é uma atitude.

Mas sempre encontre a coisa que fará você mais feliz - e ela está disponível em todo lugar! Se um homem decidiu ser feliz, então, nenhuma situação o fará infeliz. E se um homem tem uma atitude errada, então, em nenhuma situação ele será feliz. Felicidade é uma atitude.

Então, primeiro tente isto - comece desfrutando esta situação em que você está. E se você achar quase impossível, então mude de lugar, não permaneça aí por muito tempo. Um ou outro, desfrute ou se mova. E a mente está sempre num dilema - porque metade dela você gosta e metade você não gosta. Mas, então, você tem de escolher".
OSHO - For Madmen Only

Elisabete Cavalcante

domingo, 26 de setembro de 2010

Resgatando o feminino...

Libra é um signo de Ar regido pelo planeta Vênus que representa o arquétipo do feminino. O arquétipo representado pela Vênus de Touro é porém diferente do arquétipo representado pela Vênus de Libra já que os elementos aos quais pertencem estes signos são diferentes um do outro em sua manifestação. Touro pertence ao elemento Terra e Libra pertence ao elemento Ar. Essa diferença imprime uma qualidade para cada uma das manifestações da qualidade feminina específicas de nossa personalidade. Em astrologia, Vênus representa a forma como idealizamos o prazer, ou seja, a forma como buscamos a satisfação pessoal e o prazer, seja ele físico, psíquico ou mental. Por essa razão, a Vênus de Terra oferecerá qualidades mais materiais à noção de prazer, qualidades estas que poderão se traduzir no prazer de comer, na sensualidade e no tato, no conforto material, no prazer de comprar, etc. A Vênus de Ar sentirá mais prazer em atividades artísticas e sociais, como festas e recepções, e poderá se expressar numa sensualidade mais refinada, intelectual e sofisticada. Vênus, ou Afrodite (para os gregos), nasceu das águas e surgiu no mar dentro de uma concha. Essa representação pode ser vista em inúmeras pinturas renascentistas ou clássicas, entre elas as famosas de Botticelli ou de Bouguereau. No Museu do Louvre em Paris existe uma belíssima estátua em mármore chamada de Vênus de Milo (nome da ilha grega onde foi encontrada). Porém existem estatuetas de Vênus pré-históricas, que representam diferentemente o arquétipo feminino. Estas estatuetas mostram em sua maioria mulheres que atualmente consideraríamos 'gordas', cheias de celulite e banha de todos os lados!!!
È um fato que o conceito de beleza mudou muito ao longo dos séculos: quem nunca viu as curvas das mulheres opulentas e róseas que o pintor flamengo Rubens imortalizou (como no quadro Vênus e Adônis do Metropolitan Museum of Art de Nova York)? Não devemos esquecer também que o símbolo que a astrologia usa para representar Vênus mostra um circulo (o Sol) sobre uma cruz (a Terra) representando o feminino. Diferentemente, Marte é representado por um circulo com uma flecha em 45º (voltada para o alto) simbolizando o falo, ou seja o masculino.

Ainda hoje nos países árabes (especialmente) a mulher é apreciada por seu quadril amplo e por suas carnes macias e rosadas, indicando um ventre capaz de gerar muitos filhos. No entanto, nos países ocidentais este conceito mudou tanto nos últimos decênios a ponto de vermos enaltecido um modelo feminino mais próximo da androginia! As mulheres magérrimas, de quadris estreitos e poucas carnes são sabidamente pouco férteis. Não é à toa, portanto, que tantas mulheres têm problemas para engravidar! Vocês já perceberam que as mulheres mais simples, aquelas que ainda vivem de forma mais natural e primitiva, têm menos problemas para engravidar que a mulher dita 'civilizada'? É fato que as mulheres mais pobres têm mais filhos! Para estas mulheres, o papel da fêmea nunca foi um problema. Em contrapartida, e por condicionamento dos padrões impostos pela nossa sociedade, de tanto cultivar a magreza extrema, as mulheres atuais perderam a noção do arquétipo feminino, se afastando de sua função primeira que é aquela de procriar e de parir.

Esse é um grave erro, pois a meu ver, se a estética do feminino mudou, não mudou a função da fêmea na humanidade! A meu ver, as mulheres precisam se reconhecer dentro deste papel para cumprir aquilo para o qual foram criadas. Afastando-se do feminino elas perdem a identidade. Mulher é ventre, e ventre é maternidade, e isso não vai mudar tão cedo. Mulher é cálice, é concha, e foi criada para recolher, abrigar, nutrir e aconchegar! A verdadeira mulher é aquela que sabe o quanto é importante a sua feminilidade. Na era matriarcal, a era da Grande Deusa a humanidade era certamente mais pacífica, apesar de que existe também o papel da Deusa Guerreira, não é mesmo? Vênus não é somente passividade: quem tem filhos sabe o quanto uma mãe é capaz de lutar para defender sua prole ou seu território.

Graziella maraccini

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Compreendendo a sensação de alheamento..

Eu li este relato e achei mais que real, me vi em várias etapas da minha vida, por isso coloquei na integra prá voce ler...

Não quero ir, nem quero ficar. Não quero fazer, ser ou estar. Não quero nada, não sinto nada e não quero sentir coisa alguma. Sinto um vazio, mas não quero preencher. Sinto-me só, mas não quero estar com ninguém. Não quero viver e não quero morrer. Nada é bom e nada é ruim. Não sei o que quero e nem se quero alguma coisa.


Foi assim que minha cliente iniciou sua sessão. Ela passou por uma fase de avanços e realizações, e após este período, está se sentindo assim. Segue o relato de tudo o que disse a ela.

Compreenda, você está adentrando em uma nova fase de seu ciclo e, portanto, essa sensação de estar no meio do nada, é natural. Lembre-se de que seu avanço é algo novo para seu Ego o que o faz temer perder o controle, assim, está tentando racionalizar sobre o momento que está vivendo, na tentativa de reassumir o poder, ao invés de aceitar e se entregar a esta fase.

Até hoje, seu Ego criou uma trilha mental em que havia total entendimento racional sobre tudo o que lhe acontecia. Você só conseguia classificar algo como adequando ou correto, se estivesse de acordo com a classificação criada dentro da trilha mental . Só que esta trilha, te levou a viver essa vida de insatisfação. Portanto, para promover mudanças, você está criando uma nova trilha, a do Eu Real. Nesta, tudo se sabe, se compreende e se percebe, através do coração.

Você teve muitas percepções nos últimos tempos e sua mente compreendeu e aceitou o novo, mas agora ela precisa de um tempo para reorganizar as informações e aceitar as mudanças, com as quais não está acostumada a lidar, isso assusta, e o Ego tem medo de perder o controle. Ele precisa de um tempo para assimilar o novo, sem ser forçado a mudar, para que tenha segurança em prosseguir por essa nova trilha.

Todas as vezes que há muitos avanços, o Ego se sente ameaçado e se recolhe, para não se abrir para o Eu Real, para que não tenha que captar novas percepções, que sempre o levam a mudar. Este recolhimento traz a sensação de estar no nada. Ele já compreendeu que está sofrendo por teimar em manter-se na velha trilha que criou, e que o está levando ao fracasso. Então, o Ego quer mudar, mas teme que isso o aniquile. Ainda não confia no Eu Real e o percebe como um inimigo, e levará muito tempo para confiar.

Mas, pelo menos, está tentando aceitar as mudanças, desde que sejam pequenas e que aconteçam devagar. Durante toda a sua vida, foi seu Ego que o conduziu e, raramente, seu Eu Real se manifestou com liberdade plena. E, nas poucas vezes que isso ocorreu, seu Ego se sentiu muito ameaçado em perder o poder e interditou-o, reassumindo o poder.
Sempre que você fizer avanços mais visíveis e contundentes, seu Ego se assustará e o fará se recolher. A sensação normalmente, será essa, de alheamento. O importante, será você aceitar esse recolhimento.

Vou explicar o que ocorre neste recolhimento. Tudo na vida é cíclico, assim, nós passamos por vários ciclos. Existe um ciclo pelo qual passamos: expansão-estagnação-contração. Na fase de expansão, nos movemos radiantes e intensos, vamos para o mundo de forma mais aberta, vivendo mais intensamente, com mais vitalidade e saímos em busca de conhecimentos e realizações, desenvolvemos projetos, interagimos com as pessoas de forma mais segura e procuramos encontrar meios de promovermos mudanças satisfatórias. Assim, com toda essa abertura, obtemos muitas percepções, conhecimentos e possibilidades de realizações e mudanças. Porém, chega um momento, em que há um limite no que diz respeito à nossa capacidade de receber e apreender novos conhecimentos e novas manifestações, assim, cessamos a expansão e entramos na fase de "estagnação".

Nesta, a sensação é a de estarmos parados no meio do nada, do vazio. É nesta fase que você está. Aqui, é o momento para absorver e assimilar tudo o que foi vivenciado durante a expansão, para deixar acomodar todas as novas percepções, onde não há lugar para racionalizações. É apenas um lugar para aquietar e se entregar ao "nada" e deixar acontecer. Nada é feito a partir da mente, do pensar. Quanto mais tentarmos saber o que está acontecendo para manter o poder da razão, mais nos perderemos. Portanto, o importante aqui, é deixar-se ficar no vazio e não tentar fazer absolutamente nada. Quanto mais esta fase de estagnação for aceita e vivida de forma entregue, mais aproveitaremos a fase seguinte do ciclo.

Após a fase de estagnação, segue-se a fase de "contração". Nesta, trazemos para dentro de nós, para nossa essência divina, tudo o que foi conhecido e assimilado, para que nossa essência possa absorver e transformar as energias e nos preparar para as realizações. É a fase da gestação, onde várias percepções e ideias foram concebidas e agora precisam ser processadas pela nossa essência, para nos dar condições de nos prepararmos para a ação, para efetivamente realizarmos tudo o que foi planejado. É um momento de muita introspecção, que muitos entendem como "depressão", mas não é. É a fase de preparo para a ação, para irmos para o mundo mais fortalecidos, em busca das realizações, na nova fase de expansão que agora será diferente, pois estará acrescida de mais conhecimentos do ciclo anterior.

Dessa forma, fica mais fácil compreender, que você passou por uma fase de expansão, onde se expôs e foi para o mundo, conheceu mais da realidade da vida, criou novas possibilidades, manifestou-se de forma diferente diante de situações e pessoas. Isso movimentou e transmutou muitas energias e modificou muitos padrões. Chegou ao seu limite na fase de expansão e agora está na fase de estagnação, no aparente vazio. Precisa se respeitar, é hora de aquietar tudo o que movimentou. Entregue-se e aceite. Logo estará entrando na fase de contração, em que levará tudo o que foi conhecido e desenvolvido, para dentro de sua essência, como um presente divino.

A vida prossegue em ciclos. Quanto mais consciente disso estiver, e se entregar e aceitar, mais feliz se sentirá!

Teresa Cristina Pascotto

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fluindo como rio da vida....

A cada instante de nossa vida podemos escolher entre a flexibilidade ou a rigidez. Se vamos fluir com a correnteza ou nadar no sentido contrário a ela, opção que nos trará certamente muito cansaço e dor.

A imagem que associa o correr de nossa existência com a de um rio fluindo calmamente, tem sido utilizada por muitos Mestres, inclusive Buda, pois ela é perfeita para demonstrar que existe um ritmo na natureza, que é constante, mas relaxado e sem pressa.

Nós, seres humanos, ao contrário, estamos sempre tentando apressar o curso dos acontecimentos, ansiosos por ver nossos desejos satisfeitos o mais rápido possível.

Não percebemos que esta atitude, ao invés de atrair o que desejamos, parece afastar ainda mais de nós a concretização de nossas metas. Aprender a fluir com o rio da vida de modo tranqüilo e confiante é uma lição essencial, para quem busca a paz interior.

Quando percebemos, finalmente, que a entrega e a confiança são as armas mais eficazes para trazer a nós o que precisamos, nos surpreendemos ao constatar como uma descoberta tão simples, pode se ocultar de nós, por tanto tempo.

Enquanto vivemos sob o domínio da mente racional, que acredita poder determinar o ritmo dos acontecimentos de acordo com a nossa vontade, seguimos ignorando esta harmonia oculta, que rege a existência.

Ela não segue nenhum ditame determinado pelo ego, mas tem sua fonte na infinita sabedoria da criação. Tomar consciência desse mistério é a chave que nos ajudará a fluir de modo confiante e sereno, com a corrente da vida.

" O trabalho do meditador: encontrar o fio.
O mundo está em constante fluxo, ele é como um rio. Ele flui, mas por trás de todo esse fluir, mudança e fluxo, deve haver um fio comum que mantém tudo unido. A mudança não é possível sem algo que permaneça absolutamente sem mudar. A mudança pode existir somente junto com um elemento imutável, ou as coisas se desintegrariam.

A vida é como uma grinalda: não se percebe o fio que corre através das flores, mas ele existe e as une. Se o fio não estivesse presente, as flores cairiam cada uma para um lado; haveria um amontoado de flores, e não uma grinalda. E a existência não é um amontoado, é um padrão muito bem enredado. Mudanças estão ocorrendo, mas algum elemento imutável mantém uma lei cósmica por atrás de tudo. Essa lei cósmica é chamada de sadashiva, o Deus eterno, o Deus atemporal, o Deus imutável. E este é o trabalho do meditador: encontrar o fio.

Existem somente dois tipos de pessoas. Um deles é o que fica muito encantado com as flores e se esquece do fio. Ele vive uma vida que não pode ter qualquer valor durável ou significativo, porque tudo o que ele faz se desvanecerá. Hoje ele o fará, amanhã se dissolverá. Será como fazer castelos de areia ou lançar barcos de papel. O segundo tipo de pessoas procura o fio e devota toda a sua vida àquilo que sempre subsiste; esse nunca será um perdedor... É uma grande aventura além do tempo, além do espaço; e esse além existe dentro de você.
OSHO, Believing the Impossible before Breakfast.

:: Elisabeth Cavalcante ::

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Escolha..

Há momentos na vida em que nos sentimos numa encruzilhada e, por mais que desejemos, não conseguimos vislumbrar qual o melhor caminho a seguir, ou a escolha mais acertada.

Permanecemos paralisados, à espera de que um milagre aconteça, ou que alguém nos indique a solução ideal, aquela que nos livrará de qualquer conseqüência ruim.

É essencial entender que qualquer escolha terá algum preço a ser pago. Muitas vezes, ele é bem suave, mas em outras, será mais elevado. Resta saber se estamos dispostos a pagá-lo, sem qualquer restrição.

Este é, aliás, o principal atributo da maturidade, escolher o caminho apontado por nosso coração, e se dispor a arcar com as conseqüências, sejam elas quais forem.

E de nada adianta querermos transferir para outra pessoa a responsabilidade de nossas decisões, pois elas são individuais e intransferíveis.

Nestas horas, é útil lembrar que nenhuma escolha é definitiva, pois a vida é mudança permanente e, certamente, nos dará a chance de mudar a rota se assim o desejarmos.

Por mais que ansiemos por uma resposta totalmente segura, ela só virá a partir de nossa própria experiência. E certamente nos ensinará lições definitivas, que serão válidas para toda a vida.

Confiar, antes de tudo, em nossa intuição, e abandonar qualquer forma de medo, é o caminho mais seguro para que façamos escolhas maduras e conscientes.

" Eu gostaria que você largasse seus problemas, renunciasse aos seus problemas.
... E se você puder desistir de seus problemas, aí o caminho para a alegria poderá ser aberto. E se você conseguir abandonar os seus problemas, você irá perceber que aquilo que você pensava ser problema nada mais era que ilusão. E os seus problemas não o estavam segurando; você é que os estava segurando. Mas uma vez que você os deixe ir, você irá saber então quem estava segurando quem.

Compreenda uma coisa mais: foi de fora que você pegou as dores e as trouxe para dentro de si. Por favor, volte com elas para o lado de fora. A dor não é interna; todas as dores são trazidas do lado de fora.

Quando você nasceu, qual era a natureza do seu ser? Não havia dor: a dor foi trazida de fora. Se um homem o maltratou e fez você ficar infeliz, o maltrato foi trazido de fora. Agora, você irá acumular essa dor do lado de dentro, deixará que ela cresça, irá reprimi-la, assim ela se expandirá e envenenará toda e qualquer célula do seu corpo.

.... Você traz a dor de fora. Ela não está em sua natureza. É por isso que eu lhe digo que você pode livrar-se da dor. Você não consegue se livrar da natureza, daquilo que é a fonte do sentir. Você pode livrar-se apenas daquilo que não é seu. Não há jeito de você livrar-se daquilo que é seu.

A alegria está dentro. Ninguém a traz de fora. Ela não vem de fora, ela é a sua natureza, ela é você. Ela está escondida dentro, ela é a sua alma. Se for jogado fora esse lixo que veio de fora e que tem sido acumulado, então, a alma interna começará a expandir, começará a crescer. Você começa a ver a sua luz e a ouvir a sua dança, você começa a mergulhar na música mais interna.

Mas isso só acontece se você liberar o lixo de modo que o céu interior possa se estabelecer, algum espaço criado. Então, aquele espaço que está escondido dentro pode expandir-se.

Um pouco de coragem é requerida e você poderá abandonar o seu inferno - exatamente como um homem que se sujou na rua e volta para casa para tomar um banho e a sujeira é lavada.

Da mesma maneira, a meditação é o banho e a dor é a sujeira. Assim como, depois do banho, a sujeira foi lavada e você se sente fresco, da mesma forma você terá um vislumbre, sentindo dentro de si a felicidade e alegria que é a sua natureza".
OSHO - Tradução: Sw.Bodhi Champak -Fonte: revista Osho Times

:: Elisabeth Cavalcante ::

sábado, 4 de setembro de 2010

Por que aceitamos que alguém nos trate mal?

Certa vez, disse a Lama Gangchen Rinpoche: "Desta vez quero olhar para a negatividade de frente. Não vou negá-la". Ele, então, me respondeu: "Olhar é bom, mas não a toque. É como quando você assiste ao noticiário na TV. Você vê a negatividade, mas não deixa que ela entre na sua casa. Você pode encarar a negatividade de frente, mas não deixe que ela entre na sua mente".

A maior parte das mensagens de nossa sociedade contém idéias destrutivas e negativas. Basta ligar a TV em qualquer noticiário para nos lembrarmos do quanto o mundo é perigoso. Na tentativa de tentarmos nos proteger das ameaças cotidianas, vamos nos tornando acuados ou até mesmo igualmente perversos ao ambiente hostil que frequentamos. Manter a mente limpa é um desafio que requer reflexão constante para não deixar as informações ou pontos de vista negativos de outras pessoas influenciarem nossa mente.

Lama Gangchen Rinpoche nos alerta: "Não devemos seguir professores negativos ou comprar informações negativas no supermercado dos pensamentos". Em outras palavras, Marie France Hirigoyen, autora do livro "Assédio Moral" (Ed. Bertrand Brasil) nos diria para reconhecermos as características dos comportamentos perversos para não nos deixar levar por eles.

No entanto, não é tão simples nem fácil reconhecer um comportamento perverso. Marie France esclarece: "Pequenos atos perversos são tão corriqueiros que parecem normais. Começam com uma simples falta de respeito, uma mentira ou uma manipulação. Não achamos isso insuportável, a menos que sejamos diretamente atingidos. Se o grupo social em que tais condutas aparecem não se manifesta, elas se transformam progressivamente em condutas perversas ostensivas, que têm consequências graves sobre a saúde psicológica das vítimas. Não tendo certeza de serem compreendidas, estas se calam e sofrem em silêncio". Uma vez em que aprendemos a olhar os maus tratos como algo aparentemente normal, e, portanto, teoricamente aceitável, nem pensamos que seja possível e saudável nos desvencilharmos destes maus tratos!

Afinal, por que aceitamos que alguém nos trate mal? Porque duvidamos de nossa própria sanidade mental. Neste sentido, saber de si, quer dizer, conhecer nossos potenciais, recursos e limitações é a base de nossa segurança interna.

Todos nós já sabemos que vivemos num mundo hostil, mas é preciso saber como não cair nas armadilhas da hostilidade alheia. Precisamos nos encorajar o tempo todo a não seguir a negatividade, especialmente se estivermos cercados dela. Assim como escreve Lama Gangchen Rinpoche, em seu livro "Ngelso Autocura Tântrica III" (Ed Gaia): "a única mensagem que recebemos dos outros é: 'Não me incomode'. Por isso, precisamos ter um forte refúgio interior, impenetrável às influências alheias".

Para melhor responder à questão "por que aceitamos que alguém nos trate mal?", vamos conhecer as artimanhas do comportamento de quem nos trata mal. Uma característica comum a todo comportamento perverso é impedir o outro de pensar, para que ele não tome consciência do seu processo de dominância - ele cria fragilidade a fim de impedir que o outro possa se defender.

Marie France Hirigoyen esclarece: "Entre casais, o movimento perverso instala-se quando o afetivo falha ou, então, quando existe uma proximidade excessivamente grande com o objeto amado. Excesso de proximidade pode dar medo e, exatamente por isso, o que vai ser objeto da maior violência é o que há de mais íntimo. Um indivíduo narcisista impõe seu domínio para controlar o outro, pois teme que, se o outro estiver demasiadamente próximo, possa vir a invadi-lo. Trata-se, portanto, de mantê-lo em uma relação de dependência, ou mesmo de propriedade, para comprovar a própria onipotência. O parceiro, mergulhado na dúvida e na culpa, não consegue reagir".

Por isso, aqui vai o primeiro conselho para impedir que alguém lhe faça mal: Não aceite críticas unilaterais. Ninguém é totalmente responsável por uma situação-problema. Portanto, não assuma a 'culpa' toda para si crendo que desta forma poderia aliviar a tensão presente.

Nestes momentos, nos ajuda lembrar que a origem do comportamento perverso está justamente no fato da pessoa não querer assumir a responsabilidade por seus atos. Portanto, ao assumir o que cabe ao outro, estamos nutrindo o seu comportamento hostil.

Outra artimanha do comportamento perverso consiste em recusar uma comunicação direta. Marie France Hirigoyen alerta: "O parceiro vê-se obrigado a fazer as perguntas e dar as respostas e, caminhando a descoberto, evidentemente comete erros que são captados pelo agressor para enfatizar a nulidade da vítima". Portanto, se você percebe que anda falando sozinho num relacionamento a dois, está na hora de parar e perguntar-se se vale a pena ajustar-se a tal comportamento. Pois ele é autodestrutivo.

A esta altura, já entendemos que quem nos trata mal não está receptivo a conversar, pois isso significaria o fim do conflito, o que o impediria de extravasar a sua agressão. Portanto, é importante levarmos em conta os custos e benefícios de tal relacionamento. Neste sentido, ao invés de lamentarmos "Me solta!", podemos nos dizer: "Eu te solto!". Para tanto, teremos que nos tornar conscientes tanto de nossas limitações quanto de nossos recursos para, passo a passo, nos soltarmos da crença de que estamos presos a uma posição sem saída. Ainda que os outros nos tratem mal, podemos nos tratar bem!

Na medida em que cultivamos uma certeza interna inabalável de não querermos mais nos envolvermos em relacionamentos destrutivos, desenvolvemos amor e gentileza - uma energia positiva interior impede que nossos inimigos ou seres malignos nos causem mal, pois precisariam apoiar-se em alguma negatividade nossa para isso.

Assim como aconselha Lama Gangchen Rinpoche; "A coisa mais importante do mundo é nunca abandonar nosso coração acolhedor, mesmo diante de uma ameaça de morte, pois esse é o nosso verdadeiro e eterno amigo".
Bel César

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ACEITAR O FIM....



Resistir à mudança é uma atitude bastante comum nos seres humanos. Tendemos a querer permanecer numa zona de conforto, onde só experimentamos o que é conhecido, embora não necessariamente bom.

Aceitar que tudo na existência tem um tempo de duração, - não apenas a nossa vida -, é uma lição que precisamos aplicar, a cada minuto da jornada no planeta, se quisermos deixar de sofrer.

A metáfora da morte se repete em inúmeras situações de nosso cotidiano, no emprego que já não nos faz felizes, no relacionamento que já não preenche nossa necessidade de afeto, e muitas outras circunstâncias.

Entretanto, seguimos nos recusando a deixar ir o que já não nos serve, numa teimosia que tem suas raízes no medo do desconhecido. Por que insistimos tanto em olhar para os novos desafios como uma ameaça?

Talvez porque não nos consideremos capazes de dar conta do recado e enxergamos em cada situação inesperada uma armadilha que nos levará para o abismo.

Entregar-se confiantemente aos acontecimentos que fogem ao nosso controle, a respeito dos quais nada podemos fazer, é a maneira mais sábia de fluir com a corrente da vida, que sempre nos leva para a evolução e o crescimento interior, por mais que duvidemos disto.

Sem confiança, a aceitação é apenas um discurso vazio, que não encontra eco em nosso coração, mas apenas repete conceitos assimilados pela mente, que não se sustentam por muito tempo.

Enquanto nos mantivermos resistentes a toda forma de renovação em nossa vida, seguiremos como robôs, apenas repetindo velhos programas que já não se harmonizam com nosso presente, movidos pelo medo de deixar vir uma nova experiência.

"...Você deve estar pronto! É isso que eu chamo de meditação: você deve estar pronto. Quando algo se vai, você deve estar pronto! Deve deixar que vá. Não deve reclamar. Não deve fazer uma cena - quando alguma coisa foi embora, foi!

Você amou uma mulher, amou um homem e, então, chega o momento da despedida. Esse momento mostra o homem real. Se você reclama, reluta, tem má vontade, sente-se raivoso, violento, destrutivo, você não amou absolutamente essa pessoa. Se você a amou, a despedida será um belo fenômeno. Você se sentirá gratificado. Chegou a hora de partir e você pode dizer adeus de todo o coração - se você amou a pessoa se sentirá gratificado!
Mas você nunca amou - pensou sobre o amor, fez de tudo, menos amar. Agora chegou o momento da despedida e você não pode dar um belo adeus, porque agora você compreende que perdeu a oportunidade, que perdeu tempo - nunca amou, e o homem ou a mulher está partindo. Você sente raiva, torna-se violento, agressivo.

... Enquanto você estiver com alguém, ame, pois ninguém conhece o próximo passo, e o momento da despedida chega. Se você amar alguém realmente, a despedida será bela. Se você amou a vida, se despedirá dela de um modo bonito também. Sentirá gratidão.

... Houve misérias, mas houve bênçãos também. Houve sofrimento, mas houve felicidade também. E se você viveu as duas coisas, saberá que o sofrimento só existe para que você seja feliz. A noite existe para lhe dar um novo dia."

:: Elisabeth Cavalcante ::

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Amizade feminina existe sim..

Ando  reparando há muito tempo que, dentro e fora da internet, existe uma espécie de complô por aí colocando para baixo o valor da amizade entre mulheres. E não é de hoje.
Quem nunca leu ou ouviu algum comentário sobre mulher não ser amiga de mulher? Que saem juntas, mas que, no fundo, têm inveja uma da outra, falam mal pelas costas, contam seus segredos para os outros e puxam o tapete quando menos se espera? Dizem mais: os homens é que seriam a verdadeira fraternidade, defendem uns aos outros até contra as próprias mulheres e nutrem a verdadeira amizade entre eles.
De onde exatamente saiu essa “verdade”?
Não sei, mas o que vejo na vida real é o oposto disso. Tenho amigas de escola – uma delas do maternal – que sabem que podem contar comigo e eu com elas, apesar do tempo (ou da falta de), apesar das vidas diferentes que levamos, apesar das idas e vindas de nossos caminhos.
Tenho amigas que conheci no trabalho e que, depois da troca de empresa, ficaram para todo o sempre. Amigas com quem encontrar é melhor do que psicanalista, cromoterapia ou massagem relaxante. A vibração delas, mesmo que seja em um encontro de 10 minutos, faz meu dia ficar melhor e minha vida fazer sentido. Tenho amigas quase-virtuais, com quem encontro pouco, mas com quem troco emails tão sinceros e importantes que eu deveria imprimi-los e guardar ou transformar em um livro.
Já contei segredos a elas e nunca me decepcionei. Tenho os de muitas delas na minha mente e no meu coração sem nunca ter contado a absolutamente ninguém. Já chorei nos ombros delas e muitas nos meus em momentos nos quais eu sofri junto, como se fossem meu próprio sangue.
Eu não diria que elas são muitas. Mas também não são poucas. São do tamanho exato do meu abraço. Elas me ensinam muito, no que dizem e no que fazem. E no que deixam de fazer. E no jeitinho que dão em tudo nessa nossa vida louca vida.
Indo além de mim: minha mãe sempre teve amigas de fé. Apesar da correria, ela também sempre teve um tempo especial para elas e desde pequena sempre percebi o quanto dividiam a vida, os problemas e as coisas boas.
Na terceira idade, o que vemos por aí? Mulheres que vão juntas ao cinema, vão de van ao teatro, aposentadas que almoçam ou tomam chá juntas pelos shoppings. Ou jogam biriba todos os domingos. Se fazem companhia quando seus homens já passaram dessa pra uma melhor ou simplesmente só gostam de ficar em casa de pijama vendo campeonato de sinuca pela TV.
Mas o mais importante nem é a presença física. O mais bonito na amizade feminina é a troca de experiências, o coração escancarado, a falta de vergonha de mostrar as fraquezas. Os homens podem ser muito companheiros, podem agir de forma corporativa, mas são raros os que de fato se abrem e expressam o que sentem com frequencia diante amigos.
Isso não os faz piores nem menores. Cada gênero sofre a ação da natureza e da cultura. E cada pessoa tem seu temperamento, sua criação, sua forma de querer viver a vida.
Apenas limpem a boca – homens e mulheres – antes de falar qualquer coisa sobre a amizade feminina. Ela não só existe, como é forte e duradoura. Está num altar, é sagrada e é humana.
Marta Mendonça...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Vivenciar a felicidade!


Nos últimos 50 anos, os avanços conquistados na área da tecnologia, da ciência e da medicina foram (e tudo nos leva a crer que serão cada vez mais) inimagináveis.
Nunca evoluímos tanto no desenvolvimento da informática, maquinários, descobertas científicas e também no universo da saúde, especialmente no que se referem à extensão da juventude, cirurgias estéticas e transplantes de órgãos.

Os meios de comunicação também surpreendem os que, há menos de 25 anos, ainda se comunicavam fundamentalmente por telex e linha telefônica - que era disputada a ferro e fogo e custava uma quantia considerável. Quem imaginava que tão rapidamente teríamos câmeras ao vivo, espalhadas pelo mundo todo?
Hoje, a tecnologia nos permite acompanhar a dinâmica do mundo em tempo real. Já se fala até em construir um Avatar de você mesmo para deixar para a posteridade. Ou seja, você já pode ser imortal, o que significa que seus bisnetos, tataranetos e gerações seguintes poderão falar com a sua versão virtual, através de qualquer computador.

Espantoso? Creio que não! Ou melhor, creio que esse avanço é totalmente compatível com a inteligência e a criatividade humana. Porém, espantoso mesmo é o quanto nos mantemos retrógrados e atrasados no campo das emoções. Se traçarmos um paralelo entre esse estonteante crescimento e o amadurecimento afetivo que tivemos no mesmo período, constataremos que estamos diante de um dilema bastante perigoso.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), daqui a 10 anos, a depressão será a segunda causa de improdutividade das pessoas, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Prevê também, que a cada 30 segundos, pelo menos uma pessoa cometerá suicídio no mundo. Além disso, sabe-se que cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de distúrbios afetivos, incluindo ansiedade, bipolar, TOC, depressão, entre outros.

Agora, pensemos: a expectativa de vida aumenta a cada ano, mas a nossa capacidade de lidar com nossas emoções, expressar nosso afeto ou simplesmente conversar sobre o que nos incomoda continua tão pequena. Bastaria analisarmos o fato de que uma mulher, por exemplo, pode voltar a "ser virgem" por meio de uma cirurgia de reconstituição do hímen e, no entanto, a maioria dos casais sequer consegue falar sobre sua sexualidade e suas dificuldades porque têm medo de se entregar, de confiar ou de compreender melhor suas crenças sobre sexo.

Tudo isso sem falar sobre a tão pouca atitude consciente que ainda temos a respeito da preservação da natureza, ou ainda sobre como ser gentil com as pessoas que mais importam, seja nosso cônjuge, nossos filhos ou familiares. No ambiente de trabalho, quantos ainda cumprem sua carga horária exclusivamente em troca do salário mensal, sem nenhuma perspectiva de transformação humana, sem nenhum comprometimento com a qualidade das relações que mantém a maior parte do dia, da semana, do tempo de sua vida?

Se quisermos realmente vivenciar a felicidade enquanto desfrutamos de avanços como cura de doenças, possibilidades de novos relacionamentos e facilidades tecnológicas, é urgente adotarmos uma nova postura diante da vida. Claro que as atitudes que nos conduzem ao amadurecimento não são resultado apenas de uma decisão, mas certamente este é o primeiro passo. Em seguida, por meio de leituras, terapias, espiritualização e novos aprendizados, é certo que poderemos fazer um ótimo trabalho.

Sobretudo, que não nos enganemos: conhecimento se dá pelo processo de assimilação das informações corretas. Mas sabedoria, aquela que promove a transformação de que tanto precisamos, só é possível quando nossas atitudes são coerentes com o que sabemos. Ou seja, exercício diário, consistente e ininterrupto!

:: Rosana Braga ::

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O sentimento ao qual vc resiste, persiste!

O sentimento ao qual você resiste, persiste


por Andre Lima - andrelimareiki@gmail.com



Existe um princípio que diz que, quanto mais você briga, luta, resiste, mais difícil, mais o resultado que você quer se distancia, afasta-se. E se for algo negativo que você quer se livrar, quanto mais resistência você tiver, mais a coisa crescer. Então, se é algum sentimento negativo que você deseja se libertar, o fato de brigar com ele, não aceitá-lo, não aceitar a si próprio com aquele sentimento que você não gosta, faz o mesmo crescer e resistir.

Todo mundo já ouviu a frase "quando você não pode com o inimigo, junte-se a ele". Se você analisar mais profundamente, quando você se junta não é pra se tornar igual ao inimigo, mas pra que ele cesse os ataques contra você. Isso funciona muito bem para evitar brigas e discussões.

Se o seu chefe, marido, amigo, ou qualquer pessoa acusar você de forma injusta e você começar a se defender e acusar de volta, a briga cresce. Cada um sai revoltado com o outro, achando que tem razão e que o outro tem que reconhecer que está errado.

Mas se você usa outra estratégia, e de forma consciente e deliberada aceitar a acusação como se fosse verdadeira (fingindo que concorda com a pessoa e soando totalmente sincero e honesto na concordância, não pode soar como sarcasmo , nem deboche) e diz que a outra pessoa tem razão e que você concorda inteiramente com ela, dizendo coisas do tipo "você tem toda razão, eu fiz tal coisa e nem me dei conta, a culpa é minha, o que posso fazer pra compensar, você aceita minhas desculpas... e blá, blá, blá"; você verá o outro lado automaticamente amenizar o ataque, até cessar completamente.

O mais engraçado é que é possível até que o outro lado que antes lhe atacava, passe a fazer comentários em sua defesa do tipo "também não foi tanto assim... vamos deixar isso pra lá...".  Esse princípio aplicado a relacionamentos merece uma explicação mais aprofundada, quem sabem em outro artigo.

Nas artes marciais, muitas vezes se usa esse princípio. No Jiu-Jistu eu sempre ouvi dizer que lutadores fisicamente mais fracos muitas vezes se dão muito bem por conseguirem aproveitar a força do oponente, ao invés de ir contra (ir contra seria suicídio). Ao levar um golpe, o atacado, usando técnicas apropriadas, aproveita toda  força do adversário e consegue um contra-golpe, uma imobilização, uma torção... bem, também não entendo muito de artes marciais para usar os termos mais corretos.

Quando aprendemos a usar princípios da lei da atração, entendemos que não adianta pensar "eu não quero tal coisa". Você deve é saber o que você quer, e pensar no que você quer. O fato de dizer "eu não quero tal coisa" é uma resistência, seu pensamento está focado no que você não quer. E isso faz atrair exatamente o que você não deseja. O princípio então é: foque o pensamento no que você quer. Se surgir pensamentos do que você não quer, não brigue, aceite, deixe passar, e mude o foco pensamento de novo para o que você deseja.

Este mesmo princípio se aplica ao sentimentos negativos que você deseja se libertar. Quando mais você tiver raiva do sentimento, quanto mais você quiser se livrar, quanto mais desesperado você estiver para eliminá-lo, a tendência é que ele permaneça e se fortaleça. Quando você começa a aceitá-lo, profunda e completamente, ele começa a se enfraquecer e perder a força sobre você.

  Também ajuda muito dizer que você aceita profunda e completamente o sentimento negativo em si. Ex: "Eu aceito a raiva profunda e completamente". É mais uma frase de aceitação que pode ser usada ao longo das rodadas. Algumas pessoas não querem falar isso, pois acham que estão dando força ao sentimento negativo, mas, conforme os princípios já explicados acima,  o que ocorre é justamente o contrário.
Sempre que sentir algo negativo, experimente usar estas frases, esteja ou não aplicando os toque da EFT. Se puder usar em conjunto com os toques, certamente os resultados muito mais rápidos e consistentes.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Repressão.


Este texto eu copíei pois achei muito relevante com as coisas que digo e penso. Aproveitem.
Repressão
Elisabeth Cavalcante ::

Tudo aquilo que tentamos reprimir em nós, torna-se mais forte. Esta é uma das leis básicas da existência, a de que a repressão gera uma força antagônica ainda maior.

E a prova disso é que quanto mais reprimimos nossos reais sentimentos e desejos, mais intensamente eles tentarão se manifestar, seja através de estresse emocional ou, num estágio mais avançado, de uma doença criada no corpo físico.

Mas, dirão alguns, nem sempre a vida nos permitirá manifestar todos os nossos sentimentos, então, como fazer? Não reprimir significa reconhecer. Ainda que a expressão seja impossível, o importante é que tenhamos a consciência do processo, pois só assim, reconhecendo-o, teremos o poder de decidir como lidar com aquela situação.

Mesmo que não possamos dar vazão ou exteriorizar plenamente nossos sentimentos, precisamos deixar que eles se tornem conhecidos por nós. Muitos seres humanos passam a vida tentando negar o que sentem, até mesmo para si próprios.

Racionalizam as emoções, tentando ignorá-las, pois olhar para elas muitas vezes requer coragem. O importante é ter sempre em mente que podemos ser estranhos para o restante do mundo, mas nunca para nós mesmos.

Somente aquele que se conhece em profundidade e tem a coragem de admitir, reconhecer e aceitar todos os seus sentimentos e emoções, mesmo aqueles não tão bonitos, que seria preferível ignorar, pode experimentar a totalidade de seu ser.

Este é um preço que sempre valerá a pena pagar, ainda que momentos dolorosos possam fazer parte do caminho.

"As Três Chaves para o Autoconhecimento
A Alquimia Interior

Na minha visão, a primeira coisa que precisa ser entendida é que todas as qualidades da sua personalidade, do seu coração, devem desenvolver-se corretamente.

Qual é o segundo ponto? O segundo ponto é que deve existir consciência, mas nenhuma repressão. Quanto mais você reprime os sentimentos, mais eles tornam-se inconscientes.
Você é uma coletânea de energias desconhecidas. Você é o centro de energias bem desconhecidas, com as quais você não tem nenhuma familiaridade, nenhuma consciência.

O conhecer faz de você um mestre. Dentro de você, muitas energias, mais fortes do que a eletricidade, estão acesas, faiscando. A raiva, o ódio, o amor soltam faíscas dentro de você.

Transforme a sua vida num laboratório do interior e comece a conhecer todas essas energias dentro de você - observe-as, reconheça-as. Nunca as reprima, nem mesmo casualmente.

Nunca as tema, nem por engano, mas tente conhecer o que quer que exista dentro de você. Se a raiva vem, sinta-se afortunado e agradeça à pessoa que lhe fez sentir raiva; ela lhe deu uma oportunidade - alguma energia surgiu dentro de você e agora você pode observá-la. Olhe-a silenciosamente, isolada; pesquise para ver o que ela é.
Quanto mais cresce o seu saber, mais profunda torna-se a sua compreensão. Quanto mais você torna-se mestre da sua raiva, mais perceberá que ela está sob o seu domínio. No dia em que você se tornar o mestre da sua raiva, será o dia em que você poderá transformá-la.

Você somente pode transformar aquilo do qual você é mestre; você não pode mudar aquilo do qual você não é mestre. E lembre-se, você nunca pode ser mestre de algo com o qual você briga, porque é impossível tornar-se mestre de um inimigo; só se pode ser mestre de um amigo. Se você se torna inimigo das suas energias interiores, então, nunca poderá tornar-se mestre das mesmas. Você não pode vencer sem amor e amizade.

Não tema, nem condene os infinitos tesouros de energias dentro de você. Comece conhecendo o que se encontra escondido no seu interior.
Esta é a segunda chave: você não deve reprimir nenhuma de suas energias: você deve conhecê-las, reconhecê-las, observá-las e vê-las. A observação terá dois resultados: primeiro, o conhecimento de suas próprias energias se ampliará, e conhecê-las fará de você um mestre; e segundo, a força do grilhão que essas energias têm sobre você diminuirá.

Bem lentamente, você descobrirá que primeiro a raiva vem e você observa; então, gradualmente, depois de algum tempo, você descobrirá que quando a raiva vier, o observador virá ao mesmo tempo. E finalmente, você descobrirá que quando a raiva se preparar para aparecer, o observador já estará lá. À partir do dia em que o observador chega antes da raiva, não há mais nenhuma possibilidade da raiva surgir.

A terceira chave é a transformação.
Cada qualidade pode ser transformada. Tudo tem muitas formas; tudo pode mudar para a forma oposta. Não há qualidade ou energia que não possa ser convertida para o bem, para a benção.

E lembre-se, aquilo que pode tornar-se ruim, sempre pode tornar-se bom; aquilo que pode tornar-se prejudicial, sempre pode tornar-se útil. Útil e prejudicial, bom e ruim são direções. É uma questão simples de transformar mudando a direção e as coisas se tornarão diferentes.

A forma que você está se movendo agora é errada. Qual é a prova que algo está errado? A prova que algo está errado é que quanto mais você se move mais você se torna vazio, quanto mais você se move, mais você se torna triste; quanto mais você se move, mais você se torna impaciente; quanto mais você se move, mais você é preenchido com escuridão. Se for esta a situação, então certamente você está se movendo erradamente.

Bem-aventurança é o único critério para a vida. Se sua vida não é bem aventurada, então saiba que você está se movendo erradamente. Sofrimento é o critério de estar errado, e bem-aventurança é o critério de estar certo - não há outro critério.

Não há necessidade de perguntar a mais ninguém. Você pode usar esse critério todo dia, na sua vida cotidiana. O critério é a bem-aventurança. É o mesmo critério de testar ouro esfregando-o em uma pedra: o ourives jogará fora o que quer que não seja puro e colocará o que é puro na sua loja.

Continue checando, cada dia, utilizando o critério da bem-aventurança; veja o que é certo e o que é errado. O que quer que esteja errado pode ser jogado fora, e o que quer que esteja certo começará a se acumular lentamente como um tesouro.

Osho, The Inner Journey

quarta-feira, 28 de julho de 2010

VOCE TEM FOME DE QUE???

Nada sobrevive sem se hidratar e sem se nutrir. Do tigre ao cactus, tudo que vive precisa de água e alimento para continuar a viver. Cada ser vivo com suas especificidades, mas com algo em comum: todos nós precisamos ingerir, digerir, metabolizar, converter algo em energia para seguir adiante até o próximo reabastecer.
Além da fome do corpo, temos também outras fomes. Nossa alma tem necessidades que precisam ser nutridas. Quando não respeitamos nosso ritmo biológico nosso corpo dá alertas. E o mesmo ocorre com nossos ritmos mais profundos: muitas vezes passam a gritar para terem alguma atenção. Se não escutamos, a fome permanece e acaba surgindo das maneiras mais tortas possíveis. São as nossas compulsões, o mal-estar, o choro sem razão, misteriosos estouros na pele, as alterações de humor e por aí­ vai. Aquilo a que chamamos desequilí­brio, dor, doença, pode muitas vezes ser um pedido de ajuda interno para que voltemos ao equilíbrio saudável.

Que tipo de fome você quer saciar?

Talvez tenhamos ingerido situações, palavras, sentimentos um tanto indigestos e precisemos metabolizar, ver o que nos cabe e jogar o restante para fora. Talvez haja uma perigosa abstinência de tudo que faz o coração bater mais vivo: amizade, carinho, compartilhar, compreensão, relação. É preciso ouvir para onde cada manifestação aponta: que tipo de fome/sede preciso saciar?
Não basta um só copo d´água hoje para matar a sede de amanhã e um único pão também não é o suficiente para nos dar energia para toda a vida. Se teimamos em não nos fazermos essa pergunta fundamental acabamos sem energia, procurando nos saciar naquilo que não nos preenche. Estressados, adoecidos, mantemos escondida a nossa força.
Na vida, não só deixamos de alimentar a alma, como muitas vezes procuramos o alimento no lugar errado. Nunca se falou tanto em obesidade, magreza e distúbios alimentares como em nossos tempos. A obesidade que antes era vista como a comprovação de saúde e de um status daquele que era próspero, hoje évista com maus olhos, por diversos motivos. A magreza é exaltada e ganha seguidores que fazem de tudo, até apagarem o viço da alma, para seguirem o que é ditado como extremamente desejável. Junto a esse quadro, surgem diversos outros de distúrbios alimentares, demonstrando o descompensar de nossas fomes na atualidade: ou come-se tudo, ou come-se nada. Prazer e culpa ligados ao extremo.

Comida como punição ou recompensa

Estamos cindidos de nosso corpo, não reconhecemos nem seu poder nem suas necessidades, não acessamos as verdadeiras fomes que gritam em nossa alma. Lemos a necessidade de doçura na vida como necessidade de açúcar. Necessidade de amor contida acaba se confundindo com a necessidade de comida. Lemos a necessidade de sermos aceitos como ânsia de atender a padrões externos de beleza. A comida passa a ser usada como punição, negação, fuga, recompensa... Muitas pessoas para se sentirem no controle sobre seus sentimentos (aqueles que não entendem ou que lhe deixam confusas) acabam por deslocar o descontrole para outro campo,desembocando numa relação de dor com a comida. Sendo a comida um símbolo de vida, todas essas manifestações acabam por negar a vida em sua plenitude.
Se você se identifica com algo nessas palavras, é hora de retomar o verdadeiro controle sobre sua vida. Ir de encontro àquilo que possa realmente lhe fazer bem, ouvir suas fomes e atendê-las de maneira integrada e amorosa. Procure por ajuda profissional, com o auxí­lio da psicoterapia você pode traçar o caminho da redescoberta de si. Entre em contato com seu corpo, aprenda a ouvi-lo. Entre em contato com sua alma, aprenda a ouvi-la também.
Não há resposta pronta que ninguém possa lhe dar. Então faça seu caminho:comece a refletir sobre a própria experiência, busque ajuda para descobrir as respostas que estão dentro de você. Busque meios que facilitem a mudança dos padrões que fazem mal, para deixar que a vida que existe em você possa fluir esse renovar. Não deixe para depois! Alimente o que lhe faz bem, agora mesmo!


terça-feira, 27 de julho de 2010

Intuição e Pensamentos..

Falar em intuição é fácil, difícil é saber distingui-la de um mero pensamento. Teoricamente, todos os seres humanos são intuitivos, pois a intuição é nossa própria voz que chega direto à nossa mente e coração, sem influências e más interpretações. Ela não tem, na verdade, nada de místico.Ela é real e faz parte de nossas vidas desde sempre.
O que acontece é que vivemos numa sociedade na qual o silêncio é pouco aproveitado e valorizado. Se estamos sozinhos, nos fazemos companhia criando um diálogo sem fim dentro da mente, como se fôssemos pessoas tagarelas, pulando de um assunto a outro, sem muita conexão, apenas para preencher o vazio.

Conexão consigo mesmo

E, quando estamos com alguém, pensamos ser estranho ficarmos em silêncio, pois a sociedade impõe "fazermos sala", darmos atenção, etc. Então, o que realmente preenche nossas vidas são uma série de pensamentos artificiais de coisas que precisamos fazer, de situações que já se foram, de preocupações, ansiedades, justificativas internas e um monte também de besteiras com quais não precisaríamos perder nosso tempo.
Mesmo assim, de vez em quando somos brindados com um momento de grande lucidez e calma, no qual temos certeza do que precisamos fazer. Quando isso se dá, sabemos que estamos experimentando intuição. Porém, como se pensa que é algo do qual não temos controle, acreditamos que é um momento especial que somente poucas pessoas podem vivenciar e continuamos presos em nossas rotinas de dúvidas.
Por isso, aqui vão algumas dicas de como acessar a intuição todos os dias, melhorando sua qualidade de vida:
  • Cultive o silêncio, mesmo quando estiver sozinho. Você não precisa pensar o tempo todo para ser eficiente;
  • Pensar é diferente de ter pensamentos. Isso significa que é melhor ter qualidade do que quantidade. Se você já decidiu algo, ficar pensando e repensando se é mesmo o que devia ter feito, só irá lhe deixá-lo mais inseguro e desgastado;
  • Foque mais no presente. Lembrar do passado e projetar o futuro também gasta energia e tempo precioso. Além disso, lhe impedem de prestar atenção ao que realmente é importante no seu dia-a-dia;
  • Todos os dias reserve um momento para entrar em conexão consigo mesmo. Tente perceber o que realmente está sentindo e quais são os pensamentos mais frequentes. Pode ser que você esteja se enganando ou não se permitindo realizar algo e, isso só é possível de perceber quando nos aquietamos;
  • Não duvide de si mesmo. Se você sentir que deve fazer algo, faça. Não se ridicularize ou se deixe vencer pelo raciocínio. Muitas vezes a intuição nos leva por caminhos improváveis que são exatamente aquilo que precisamos para sermos felizes.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Armadilhas da Mente..

Armadilhas da Mente
:: Elisabeth Cavalcante ::

Para que possamos nos libertar de muitas das angústias e ansiedades das quais somos vítimas, é essencial que tomemos consciência dos processos que envolvem a mente.

Sempre que algum desejo muito intenso é frustrado, ela imediatamente nos leva a sentir aquele acontecimento como uma verdadeira tragédia. A intensidade do desejo é sempre determinada pelo grau de sentimentos e emoções que ele envolve.

De modo geral, os desejos ligados à nossa afetividade, - aquela dimensão da vida na qual costumamos depositar todas as nossas esperanças de realização -, são os que mais fortemente nos levam a um estado de depressão e infelicidade.

Sempre que nos encontrarmos nesta situação, precisamos ser capazes de refletir, com toda a isenção possível, porque colocamos sobre o outro a responsabilidade de determinar o nosso valor.

Além disso, é imprescindível não permitir que esta questão assuma uma dimensão dramática, existencial, como se nossa própria sobrevivência estivesse ameaçada por aquele acontecimento.

O ego, aquela porção de nós que vive o tempo todo na dependência de aprovação pelo mundo exterior, tende a nos levar a esta posição de vítimas e a colocar sempre no outro o papel do vilão. Entretanto, precisamos nos lembrar de que ninguém pode, por mais que queira, nos destruir ou estilhaçar nossa segurança, se não lhe dermos este poder.

Aprender a manter-se alerta e consciente, das próprias virtudes e qualidades, é o melhor meio de nos defendermos das armadilhas em que a mente sempre insistirá em nos enredar. Uma auto-estima sólida é a chave para que nos blindemos contra qualquer forma de rejeição ou frustração de nossas expectativas.

"Por que levar tudo tão a sério?
Olhe para o espaço, olhe para trás, olhe para frente, olhe para todas as dimensões do que você é, do que sua vida é. Ela parece um sonho comprido e todas as coisas que você leva tão a sério neste momento se tornam inúteis no próximo momento. Você pode nem mesmo se lembrar daquilo.

Lembre de seu primeiro amor, quão sério ele era. A vida dependia dele. Agora você, absolutamente, não se lembra; ele está esquecido. E do que quer você esteja pensando que sua vida depende hoje, será esquecido. A vida é um fluxo, nada permanece. Ela é como um filme passando, tudo se transforma em outra coisa. Mas, no momento, você sente a coisa muito seriamente e fica perturbado".

Osho, The Book of the Secrets.

Oração da quarta-feira

Anjo do fogo abençoa meu plexo solar
e comunica o fogo da vida
a todo meu corpo......

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mulheres....

Uma das minhas grandes batalhas diária é dizer não, sempre digo que sou popular mas não burra e nem otária, só que muita gente  confunde e aí tenho que dizer não e isso não é fácil, por isso amei o texto da Marta Medeiros, aliás, amo tudo oque ela escreve.



Que driblam a vida para entregar o melhor de si em tudo que fazem...
"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga.
Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.
 
Por Martha Medeiros - jornalista e escritora, é colunista do jornal Zero Hora (Porto Alegre/RS) e de O Globo (Rio de Janeiro/RJ).

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Tudo na vida pasa, menos a sua essencia...



:: Maria Isabel Carapinha ::

Por que sentimos essa necessidade da busca pelo desconhecido, de técnicas que nos levem a descobrir quem realmente somos? Por que sentimos essa falta de sossego interno? É sempre como se algo novo pudesse nos mostrar o caminho de paz interna, de felicidade, de harmonia com todos!
Isto é a busca de sua essência, quando conseguimos nos conectar com o Eu Superior e com nosso Eu interno verdadeiro. Tudo isso passa... sentimos uma tranqüilidade imensa de alma, sentimos que estamos onde deveríamos estar, sentimos que estamos fazendo o que viemos para fazer e, principalmente, que estamos perto das pessoas certas, que são como nós! Que tem a nossa essência!
Uma tarefa muito importante nossa é trazer nossa essência ao conhecimento de todos, é ser verdadeiro, ser pleno, amar o que é bom e belo. Fazer algo para desagradar os outros nos fere internamente e nos deixa cada vez mais distantes de nossa essência.

Muitas vezes na vida escolhemos caminhos errados, agimos da forma não correta, dizemos coisas que magoam as pessoas que estão próximas a nós, enfrentamos situações desgastantes. Mas de tudo isso, o mais importante é sempre entender a lição de vida que nos foi colocada por trás destas vivências.
O sofrimento, a falta de amor, a falta de prosperidade financeira não fazem parte da essência humana. Caso isto esteja presente em nossa vida, temos que encontrar quais os bloqueios energéticos que não nos permitem aprender a lição e sair desta sintonia.

Tudo isso é busca pela sua essência... a necessidade de encontrar a paz e o equilíbrio pessoal é de fato a busca pela sua essência!

A Radiestesia pela identificação das energias presentes nos ambientes e pela cura energética na mesa radiônica, principalmente de nossos bloqueios, leva-nos ao encontro com o nosso verdadeiro eu, com nossa verdadeira essência e uma vez encontrada ela fará parte para sempre do nosso dia-a-dia e de nossa vida, tornando tudo mais fácil.
Aqui cabe aquele frase: "é preciso saber viver", quando encontramos essa plenitude interna, aprendemos a viver, e tudo se torna mais tranqüilo e harmônico.

Desejamos internamente uma vida melhor sempre! Desejamos um amor verdadeiro, desejamos um trabalho que nos dê realização pessoal e ganhos financeiros, desejamos uma família de verdade, e tudo isso é possível quando nos descobrimos como essência pura!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pense, peça e receba......

Eu acredito na Providência Divina, eu acredito que o pensamento é vida e que devemos cuidar muito deles, pois oque pedimos nós recebemos. Vai aqui uma dica pra ter oque voce deseja...usando as leis do universo..
 
1 - Pedir

Pedir é o mesmo que pensar. Quando você pensa em algo, você produz emoções que por sua vez geram vibrações específicas. Essas vibrações vão aproximar elementos de mesmo padrão, portanto pensar é o mesmo que pedir. Se está pensando está pedindo. Mesmo que você não esteja pensando conscientemente, você estará pedindo. Começa aqui um grande desafio, o de perceber a necessidade de vigiar os pensamentos. Pois todos os nossos pensamentos negativos atraem para nossa realidade acontecimentos negativos. Quando começamos a fazer pedidos conscientes do que queremos, nossa força de criação aumenta. Por isso peça o que quiser. Não tenha medo de pedir. Não existe não pedir... O pensamento de não querer nada, já é uma vibração que atrairá mais elementos de mesma frequencia.

Dicas:
-Você pode ter muitas metas, o tempo todo. Ter muitas metas positivas, cheias de alegria, sonhos, projeções, é uma forma de autoproteção, pois lhe manterá sintonizado com vibrações diferentes da dor, doença, escassez, crises, conflitos, tristezas. Não ter metas é o mesmo que pedir a estagnação.
-Não confunda "não pedir" com gratidão. Uma coisa nada tem a ver com a outra.
-Pedir é pensar, dessa forma vigie seus pensamentos, porque se eles forem destrutivos, você construirá uma realidade de vida destrutiva também, tal e qual seus pensamentos. O pessimista morre mais cedo!

Importante:

-Não existe um Deus que olha para baixo e diz: "Eu já dei muita coisa para aquele ali, agora já chega, ele vai ter que esperar"! A Fonte é infinita. Lembre-se que quando sua vida está escassa é porque você pediu também (pensamentos de escassez foram emitidos);

quinta-feira, 1 de abril de 2010

EU SOU...

Tudo oque eu quero EU TENHO.
Tudo oque eu quero EU POSSO
Tudo oque eu quero EU SOU

EU SOU saudavel, feliz e forte
EU TENHO muito dinheiro, grandes amigos, um grande amor e muita sorte
EU SOU paz, alegria, conforto e fé..

terça-feira, 30 de março de 2010

Calendário lunar de 2010

Janeiro
 Se Te Qu Qu Se Do
53



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Fevereiro
 Se Te Qu Qu Se Do
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Março
 Se Te Qu Qu Se Do
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Abril
 Se Te Qu Qu Se Do
13


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15121315161718
16192022232425
1726272930

 






Maio
 Se Te Qu Qu Se Do
17




12
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19101112131516
20171819212223
21242526282930
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Junho
 Se Te Qu Qu Se Do
22
12356
23789101113
24141516171820
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26282930



 






Julho
 Se Te Qu Qu Se Do
26


123
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28121314151617
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Agosto
 Se Te Qu Qu Se Do
30





1
31245678
3291112131415
33171819202122
34232526272829
353031




Setembro
 Se Te Qu Qu Se Do
35

2345
36679101112
37131416171819
38202122242526
3927282930


 






Outubro
 Se Te Qu Qu Se Do
39



23
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43252627282931
 






Novembro
 Se Te Qu Qu Se Do
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458910111214
46151617181920
47222324252627
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Dezembro
 Se Te Qu Qu Se Do
48

1234
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